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ELAINE OLIVEIRA

(BRASIL – MINAS GERAIS )

 

Belo Horizonte – Minas Gerais.

Formação acadêmica

Gráfico Uniube - Universidade de Uberaba

Universidade de Uberaba - Bacharelado em Pedagogia

Escola Santa Rita de Cássia - Técnica Enfermagem do Trabalho

ENFERMIG - Técnica Enfermagem

 

ENTRELINHAS , VERSOS CONTEMPORÂNEOS MINEIROS.   Organização: Vera Casa Nova, Kaio Carmona, Marcelo Dolabela.  Belo Horizonte, MG:  Quixote + Do Editoras Associadas, 2020.  577 p.  ISBN 978-85—66236-64—2            Ex. biblioteca de Antonio Miranda

 

Estranhamente

Quero soltar as amarras
que estranhamente criei.
Não há motivo para mantê-las
nem entendo porque lutei.
Com ares de amor
sem sequer ser real
tomou forma dentro de mim
com viés de imortal.
Juro, não entendo o que houve
nem o porque de existir.
São espaços vazios que tenho
se não me permitem sorrir.
Mas nasci pra liberdade
ir e vir estão em mim...
Talvez seja o que o atraia
pois não pode ser meu por fim.


Crisol

Quero o aconchego do seu abraço
um carinho pela manhã
trilhar sobre seu traço
me vestir do seu afã.

Quero ser sua moradia
poder te dar bem mais que eu
ser um pouco de alegria
uma jóia, um camafeu.

Quero estar no seu crisol
e você ser meu artífice.
De sua música, o bemol.
De sua igreja, o pontífice. 


Asas

Não busco em seus braços
segurança de um porto
posto que é morno demais para mim.
Antes quero transformá-los sem asas
com envergaduras que me caibam
Que caibam meus sonhos...
E que o vento nos ache pelo caminho
E voemos,
oremos,
pelas causas que cremos.
Sem anilhas nem identidade,
sem presilhas ou santidade.
Não busco em seus braços
o impuro de um morto
posto que é frio demais para mim.
Antes os quero como asas.
antes os tenha como brasas,
antes os habite como m minha casa.


Quase

Sonhei em quase ser feliz
quase pensei ter você
quase que eu me iludi
quase você veio me ver

Quase acreditei não estar só
quase até viajei
de mim quase senti dó
eu até quase chorei

Quase não quis mais te amar
quase escolhi te esquecer
mas de quase quero viver.


Quase

Perdoa-me por ter te esquecido
por negar flertes que ardiam
e nesta ardência divergir signos
e no significado me perder.
Confesso que verti prazeres
e por ver-te e por senti quereres
coisas que faço são minhas
pretéritos que busco em mim.
E nos idos bons das lembranças
o que de mim não é próprio derramo
viajo em teu profundo silêncio
e, planando, velo teu riso.
Passado antigo
passado a limpo
em fotos e cartas
invernos hostis
invado e garimpo em solo infértil
amores e dores que nunca confesso.


*
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Página publicada em maio de 2024.


 

 

 
 
 
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